Quais são as fases do burnout?

by | BGM, Vida ativa

Teile diesen Beitrag mit deinen Freunden

Fases de burnout 2024 | A sensação de exaustão mental pode ser avassaladora. Muitas vezes perguntamo-nos se se trata de uma doença mental grave. O diagnóstico pode ser um alívio, uma vez que abre caminho a opções de tratamento comprovadas e fornece informações sobre a evolução dos nossos sintomas. O curso de um burnout é frequentemente descrito em diferentes fases, o que nos pode ajudar a compreender o quadro geral. Neste artigo, vamos analisar mais detalhadamente os vários modelos de fases de burnout e retirar deles valiosas conclusões.

Fases do burnout segundo Freudenberger

O psicanalista Herbert J. Freudenberger introduziu o termo burnout na literatura especializada em 1974 e descreveu 12 fases de burnout. Estas fases de burnout não têm de ocorrer pela ordem especificada e podem variar em intensidade. As fases de burnout de Freudenberger fornecem uma visão geral da progressão da síndrome de burnout:

  1. a compulsão de provar o seu valor
  2. Maior empenhamento
  3. Negligência das próprias necessidades
  4. Repressão dos conflitos
  5. Retiro
  6. Alterações comportamentais
  7. Despersonalização
  8. vazio emocional
  9. Depressão
  10. vazio interior
  11. Síndrome de burnout
  12. Desespero

Estas fases podem estender-se por um período de tempo mais longo e nem sempre são lineares. É importante reconhecer os sinais de burnout numa fase inicial e tomar as medidas adequadas para evitar que os sintomas se agravem.

Diagrama: Fases do burnout segundo Freudenberg
Diagrama: Fases do burnout segundo Freudenberg

Explicação das fases do burnout segundo Freudenberger

As fases de burnout de Freudenberger fornecem uma visão detalhada da progressão da síndrome de burnout e estão divididas num total de 12 fases. Estas fases ilustram a evolução progressiva da síndrome. Segue-se um breve resumo das fases:

Fase 1: A compulsão para provar o seu valor – Nesta primeira fase, sente uma forte necessidade de provar constantemente o seu valor e de ser perfeito, tanto a nível profissional como pessoal.

Fase 2: Aumento do empenho – Na segunda fase, as pessoas aumentam o seu empenho e trabalham arduamente para atingir os seus objectivos, muitas vezes à custa das suas próprias necessidades e bem-estar.

Fase 3: Negligenciar as suas próprias necessidades – Nesta fase, as suas próprias necessidades passam cada vez mais para segundo plano, à medida que o trabalho assume o papel principal.

Fase 4: Supressão de conflitos – Os conflitos são evitados e suprimidos, o que pode levar a um aumento da pressão interna.

Fase 5: retraimento – Nesta fase, o indivíduo retrai-se e evita o contacto social para se proteger de mais stress.

Fase 6: Alterações de comportamento – Ocorrem alterações de comportamento, como agressividade ou irritabilidade, que podem ser notadas tanto no ambiente profissional como no privado.

Fase 7: Despersonalização – O trabalho torna-se cada vez mais impessoal e distancia-se dos colegas e dos clientes, o que leva a uma maior alienação.

Fase 8: Vazio emocional – Nesta fase, sente-se vazio e esgotado, os seus recursos emocionais estão esgotados.

Fase 9: Depressão – Podem ocorrer sintomas depressivos, tais como humor deprimido, apatia e desespero.

Fase 10: Vazio interior – O vazio interior e a exaustão continuam a aumentar nesta fase.

Fase 11: Síndrome de burnout – Nesta fase, a síndrome de burnout atinge o seu pico.

Fase 11: Síndrome de burnout – Nesta fase, a síndrome de burnout atingiu o seu auge e está completamente desenvolvida, tornando quase impossível lidar com o stress.

Fase 12: Desespero – Nesta fase final, a pessoa afetada sente-se sem esperança e não vê qualquer saída.

Estas fases fornecem um quadro para uma melhor compreensão do desenvolvimento da síndrome de burnout e podem ajudar a intervir numa fase precoce para evitar que a síndrome se desenvolva completamente.

O que devo fazer se reconhecer uma das fases de burnout?

Se reconhecer uma das fases da síndrome de burnout em si próprio, há algumas coisas que pode fazer para lidar com ela:

Tire algum tempo para si: É importante tirar algum tempo para relaxar e recarregar as baterias. Pode ser um feriado, um dia da saúde mental ou simplesmente uma pausa durante o dia de trabalho para dar um passeio ou praticar exercícios de atenção plena.

Procurar apoio: Fale com um amigo de confiança, um familiar ou um terapeuta profissional sobre o que está a passar. Podem apoiá-lo emocionalmente e ajudá-lo a desenvolver estratégias para lidar com a situação.

Praticar os autocuidados: participar em actividades que promovam o seu bem-estar físico e mental, por exemplo, exercício físico, alimentação saudável e sono suficiente.

Estabelecer limites: Estabeleça limites claros entre a vida profissional e a vida privada e dê prioridade a actividades fora do trabalho que lhe tragam alegria e realização.

Procurar ajuda profissional: Se os seus sintomas persistirem ou se agravarem, deve considerar a possibilidade de procurar ajuda profissional junto de um terapeuta ou psicólogo.

Quais são as vantagens do modelo de fase de burnout de Freudenberger?

O modelo de fases de burnout desenvolvido por Herbert J. Freudenberger fornece um quadro valioso para uma melhor compreensão da síndrome de burnout e da sua progressão. Ao descrever as várias fases do esgotamento, o modelo permite que os indivíduos e as organizações procurem sinais de alerta numa fase precoce e tomem as medidas adequadas. Para além desta compreensão abrangente, o modelo da fase de burnout oferece outras vantagens, que são explicadas a seguir.

Compreensão global: reconhecer as diferentes fases do burnout

O modelo de fases do burnout desenvolvido por Freudenberger oferece uma compreensão abrangente das várias fases do burnout. As pessoas que se familiarizam com este modelo podem reconhecer os primeiros sinais e desenvolver uma consciência da sua própria situação. Ao compreender as fases específicas, podem ser tomadas medidas específicas para evitar o agravamento do burnout.

Foco no autocuidado: a importância dos limites e do autocuidado

Um aspeto central do modelo da fase de burnout é a ênfase no autocuidado e no estabelecimento de limites. O modelo ilustra a importância de cuidar de si próprio e de não negligenciar as suas próprias necessidades. Através do autocuidado ativo e da definição de limites saudáveis, as pessoas podem lidar melhor com o stress e evitar o esgotamento.

Intervir numa fase precoce: Reconhecer a evolução a longo prazo do burnout

O modelo da fase de burnout reconhece que o burnout é um processo gradual que pode levar meses ou mesmo anos. Sublinha a importância da intervenção precoce e da prevenção. Ao compreenderem as fases do modelo, os indivíduos podem atuar precocemente e tomar medidas para evitar que a sua situação se deteriore ainda mais. Isto permite um apoio atempado e ajuda a ultrapassar o esgotamento.

Instrumento de rastreio: Identificação

O modelo da fase de burnout também pode ser utilizado como uma ferramenta de rastreio para identificar pessoas potencialmente em risco de burnout. As organizações podem utilizar este modelo para efetuar intervenções específicas e oferecer apoio. Ao reconhecer as pessoas em risco, podem ser tomadas medidas preventivas para apoiar o indivíduo e reduzir o risco de esgotamento total.

Que modelos de fase de burnout existem?

A progressão da síndrome de burnout é frequentemente descrita através de vários modelos de fases, que ajudam a compreender melhor o desenvolvimento e os sintomas deste stress psicológico grave. Para além das fases de burnout bem conhecidas de Freudenberger, existem outros modelos que fornecem informações valiosas.

Eis alguns dos modelos mais conhecidos:

  1. O modelo de 12 fases segundo Freudenberger e North: Este modelo descreve a progressão da síndrome de burnout em 12 fases, começando com a compulsão para provar a si próprio e terminando com a desesperança.
  2. O modelo de 6 fases segundo Kaluza: Este modelo descreve a progressão da síndrome de burnout em 6 fases, começando com exigências excessivas e terminando com a demissão.
  3. O modelo de 4 fases segundo Pines e Aronson: Este modelo descreve a progressão da síndrome de burnout em 4 fases, começando com o entusiasmo e terminando com a resignação.
  4. O modelo transacional: Este modelo descreve a progressão da síndrome de burnout como resultado de desequilíbrios entre as exigências do trabalho e os recursos individuais. É composto por três fases: Stressores no trabalho, stress individual e burnout.

Existem ainda outros modelos e abordagens que esclarecem aspectos específicos da síndrome de burnout. Alguns modelos centram-se nos recursos pessoais e nas estratégias de sobrevivência, enquanto outros sublinham a influência dos factores organizacionais e das condições de trabalho.

A variedade de modelos de fases do burnout torna claro que a síndrome é uma interação complexa de diferentes factores. Cada modelo oferece uma perspetiva específica e pode ajudar-nos a compreender melhor a experiência individual do burnout.

Ao analisar os vários modelos de fases do burnout, expandimos a nossa compreensão da dinâmica da síndrome e lançamos as bases para uma prevenção, deteção precoce e tratamento orientados.

É importante notar que cada pessoa reage de forma diferente ao stress e à tensão e que o esgotamento é uma experiência individual. Os modelos de fases fornecem orientação e ajudam a reconhecer padrões, mas não devem ser entendidos como directrizes rígidas.

Os empregadores conseguem reconhecer as fases do burnout?

Os empregadores podem reconhecer as fases da síndrome de burnout nos seus empregados e reagir em conformidade. Há uma variedade de sinais e sintomas que podem indicar que um trabalhador está a sofrer de esgotamento. Estes incluem

  • Mudanças de humor,
  • Tristeza,
  • Problemas de concentração,
  • Desinteresse,
  • exaustão emocional,
  • Cansaço,
  • falta de motivação,
  • elevado nível de stress,
  • Ansiedade,
  • Irritabilidade,
  • redução da produtividade,
  • Queda no desempenho,
  • aumento do absentismo e
  • Falta de pontualidade.

Os empregadores devem também estar atentos a alterações de comportamento, como o aumento do isolamento ou a redução da comunicação com os colegas. É importante reconhecer estes sinais e tomar as medidas adequadas para responder aos trabalhadores.

Os empregadores podem adotar várias medidas para lidar com as fases de burnout. Isto inclui a prestação de apoio e recursos aos trabalhadores, por exemplo, aconselhamento ou apoio psicológico. Podem também introduzir medidas e práticas que promovam o equilíbrio entre a vida profissional e familiar e reduzam o stress.

A comunicação aberta e a criação de uma cultura empresarial que promova o bem-estar e a saúde mental dos trabalhadores são também de grande importância. Ao sensibilizarem para as fases do burnout e oferecerem apoio adequado, os empregadores podem ajudar a melhorar o bem-estar dos seus trabalhadores e a prevenir o desenvolvimento do burnout.

Reconhecer e ultrapassar as fases de burnout é uma responsabilidade conjunta de empregadores e empregados. Ao adoptarem uma abordagem proactiva, os empregadores podem ajudar a criar um ambiente de trabalho saudável e de apoio, onde os trabalhadores podem dar o seu melhor.

Como é que o modelo de fases de burnout de Freudenberg pode ser utilizado nos RH?

O modelo de fases de burnout de Freudenberger pode ser utilizado nos recursos humanos (RH) para prevenir e gerir o burnout entre os trabalhadores. O modelo oferece aos profissionais de RH várias aplicações possíveis, que são explicadas a seguir. Ao aplicar o modelo, podem ser implementadas intervenções específicas, tomadas medidas precoces e promovida uma cultura de trabalho saudável.

Ferramenta de rastreio para a deteção precoce das fases de burnout

A ferramenta de rastreio do burnout em 12 fases, baseada no modelo de Freudenberger, pode ser utilizada como um instrumento para a deteção precoce do burnout. Os especialistas em RH podem assim identificar os trabalhadores potencialmente em risco e implementar intervenções específicas e opções de apoio. Desta forma, é possível lidar com o stress e evitar o esgotamento.

Medidas de formação e educação para as fases de burnout

O modelo pode ser utilizado pelos profissionais de RH para informar os trabalhadores e os gestores sobre as diferentes fases do esgotamento e a importância do autocuidado e da gestão do stress. As acções de formação e educação criam uma cultura de bem-estar e previnem o esgotamento desde o início.

Intervenção precoce nas fases de burnout

Ao reconhecerem os primeiros sinais de esgotamento, os profissionais de RH podem intervir numa fase inicial e oferecer apoio aos trabalhadores afectados antes que o esgotamento se agrave. Isto pode incluir acordos de trabalho flexíveis, acesso a recursos psicológicos e a promoção de pausas e cuidados pessoais.

Desenvolvimento de directrizes para a prevenção das fases de burnout

O modelo pode ser utilizado pelos profissionais de RH para desenvolver políticas e procedimentos que promovam o bem-estar dos trabalhadores e previnam o esgotamento. Isto inclui, por exemplo, directrizes sobre a distribuição da carga de trabalho, o equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada e o apoio aos trabalhadores através de programas adequados.

Palavras de encerramento

O curso de uma síndrome de burnout é complexo e individual. Os vários modelos da fase de burnout fornecem-nos informações valiosas sobre o desenvolvimento e os sintomas deste stress psicológico grave. A compreensão das fases permite reconhecer os sinais de alerta numa fase precoce, tomar medidas preventivas e oferecer o apoio adequado.

É importante sublinhar que o esgotamento não é um destino do qual estamos indefesos. Com atenção atempada, autocuidado e apoio profissional, podemos influenciar o curso da síndrome de burnout e colocar-nos no caminho da recuperação.

Para além de conhecer as fases, é importante desenvolver estratégias individuais para lidar com elas e manter um estilo de vida equilibrado. Prestar atenção às suas próprias necessidades, estabelecer limites, criar apoio social e equilibrar regularmente as exigências do trabalho com o relaxamento são aspectos fundamentais da prevenção e gestão do esgotamento.

Neste artigo, fornecemos uma visão abrangente das fases do burnout, apresentámos vários modelos de fases e obtivemos informações sobre a dinâmica da síndrome. Agora cabe-nos a nós aplicar estes conhecimentos e estar atentos à nossa saúde mental.

Livros de marketing que o desenvolvem a nível profissional e pessoal

Eles existem, os melhores livros de marketing do mundo. Se quiser aprender com os melhores dos melhores, tenho os livros certos. Inspiraram-me a partir do zero, vamos ver que grandes ideias vos vão surgir quando lerem os livros.

Cão de sapatos

A biografia oficial do fundador da NIKE.

Enganchado

Como criar produtos que são viciantes.

Hacking de crescimento

O guia prático para quem está a começar a trabalhar com marketing online.

Hauptpartner:

eBook des Monats

No Results Found

The page you requested could not be found. Try refining your search, or use the navigation above to locate the post.

Anzeige

ChatGPT in HR – Human Resource

HR-Whitepaper, eBooks und Studien

No Results Found

The page you requested could not be found. Try refining your search, or use the navigation above to locate the post.

Das könnte dir auch gefallen

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Das erhältst du vom HRtalk Newsletter!

• Wertvolles Wissen aus erster Hand.

• Hochkarätige Artikel für deinen Erfolg.

• Regelmäßige Geschenke und Gutscheine.

• Teilnahme an spannenden Gewinnspielen.

• Teil einer dynamischen Community von HR-Experten sein.

Du hast dich erfolgreich eingetragen